Carregamos em nós todas as mães do mundo! Já diz o ditado que todas são iguais, só mudam o endereço - e na adolescência temos quatro, cinco ou seis mães, dependendo do número de amigos que formam nosso núcleo mais fiel - éramos mandados por todas!
Depois a gente cresce, e a relação fica mais ou menos assim: a mãe manda cada vez mais, a gente obedece cada vez menos. Até o momento em que partimos em busca de novas aventuras, abandonando a roupa lavada, dobrada, cuidada, o almoço e a janta feitos, tendo que comprar um despertador pois não tem mais quem nos acorde.
Não tem mais quem cuide de nós - é por isso que nos casamos, eu acho!
Enfim: a partir da vida adulta independente - financeira e fisicamente - a mãe da gente vira uma espécie de figura sagrada cujo nome não deve ser mencionado em vão. Luiz Fernando Veríssimo costuma dizer que se mede o grau de intimidade de duas pessoas pelas ofensas que se faz à mãe recíproca: "Como vai a vagabunda da tua mãe?" "Trabalhando no mesmo bordel que a tua", responde o outro. Sem dúvida são grandes amigos!
Notem bem, não são palavras minhas, são do Veríssimo (e essa sim, é dele, ao contrário de muita baboseira que anda por aí sendo divulgada como dele na internet). Enfim, o homem falou, tá falado.
Mas todo o resto deve guardar uma reverência à mãe alheia - mãe, avó, bisavó. Engraçado que pai não goza desse privilégio, deve ser algo puro exclusivo às mães para merecerem esse louvor, embora o ato que nos gera não tem nada de muito puro!
Enfim: há quem, por conta disso, valorize o dia das mães, uma data tão comercial, lá no segundo domingo de maio que por desgraça do destino vez em quando cai no meu aniversário, fazer o quê? Claro que o "do contra" aqui tem que fazer diferente.
Hoje, 30 de janeiro, é o meu dia das mães! Parabéns, dona Irene, em sua versão 7.2! Beijos do filho que te ama!
sábado, 30 de janeiro de 2010
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Um comentário:
Lindo post!! mto bem escrito.. adorei!
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