terça-feira, 30 de março de 2010

Sobre o silêncio e outras notas

Passei por esses dias a provação de acompanhar o périplo de meu pai no hospital: desde uma aparente simples internação para extirpar a vesícula, passando pela baixa na UTI decorrente de uma arritmia cardíaca, suspeita de infecção, um rim que desistiu de funcionar, uma nova cirurgia, diálise, e agora uma lenta recuperação.

Aos 70 anos, ele ressurge das cinzas, feito Phoenix. Não por acaso, todos esses dias me mantive em silêncio por aqui. Por aqui, por ali, em diversos espaços e momentos. Tem horas mesmo que o silêncio é o único remédio ou, ao menos, o mais disponível.

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Em dois dias, duas pessoas com 83 anos partiram: Matheus Schmidt, em nível local, e Armando Nogueira, em nível nacional. Ambos deixam suas trajetórias, cada um em seu ramo. Contribuíram de forma inequívoca para a história recente de nossa cidade, de nosso estado, de nosso país - momento tri ufanista!

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Ainda ontem eu estava conduzindo meu veículo automotor quando após uma curva me deparei com um catador de papel ocupando quase toda a pista em que eu me encontrava. Felizmente, consegui desviar a tempo. Pensei: "que perigo, se atropelo só me incomodo, já ele não tem nada a perder". Alguns nanossegundos se passaram e outro pensamento tomou conta de mim: "E quem disse que a vida dele vale menos que a minha?".

Algo pra se pensar muito.

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Grêmio bem, Inter mal. A necessidade da gangorra.

Que os resultados não enganem!

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