sábado, 6 de novembro de 2010

Cerco ao cigarro e ao Paul Mcartney

Vai virar cultural: o cerco ao cigarro em Porto Alegre está mudando os hábitos dos fumantes. Ontem eu retornava do curso que estou fazendo à noite e percebi que na frente de diversos restaurantes, grupos se organizavam na calçada para produzir a característica fumacinha!

Quer dizer, proibido fumar em locais fechados, buscam a rua como - ainda - fumódromo tolerável. Por enquanto.

O lamentável da lei - que tomo por inconstitucional - é continuar ameaçando punir somente o dono do estabelecimento comercial, à mingua do infrator - o fumante - ao qual não é previsto pena alguma. Mas isso é questão para um Mandado de Segurança, visando o controle difuso da constitucionalidade da lei. Papo de advogado e, atualmente, concurseiro!

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Filas já se formam no Beira-Rio para o show do Paul Mcartney. E sempre que se fala no ex-Beatle eu lembro da piada do cara que bate na casa dos Beatles, o George Harrison atende e o sujeito pergunta: "Olá, George, o Ringo Starr?", e George responde: "Não, foi Paul Mcartney no correio". "Então entrega essa carta pra ele, mas não deixa o John Lê, non!". Infame, eu sei.

De qualquer maneira há questões a serem observadas. Primeiro que se trata de aparente oportunidade única de assistir a Paul em Porto Alegre. Nunca fui beatlemaníaco, sempre fui pinkfloydiano, mas reconheço a importância do cara no cenário mundial. Mas eu falava das filas: parece que o show é amanhã, portanto os caras já estão acampando para garantir os, em tese, melhores lugares. Tudo bem, cada um na sua, eu na minha: não encaro uma fila dessas nem se fosse a Shania Twain nua!

Outra coisa que me chamou a atenção foi a reserva dos ingressos maciçamente para assinantes de ZH e sócios do Internacional. Dada a amplitude de um show desses, lamentável que tenha se reservado parcela tão grande, só pelo fato do camarada assinar o jornal que promove o show ou o clube que aluga o estádio - se não ouvi mal, foram 70 % dos ingressos destinados a esse estrato social!

Mas enfim, não se fala de outra coisa. Aos acampados no Beira-Rio, atenção: hoje à tarde no Gigantinho há um culto de beatificação (ou coisa que o valha) de uma gaúcha ou portoalegrense que fez sei lá o quê, Não confundam, senão vão sair de lá dizendo "mas que showzinho chato, heinhô Bastita?"!

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