quarta-feira, 12 de maio de 2010

A vida como ela não é na tevê

Em Caxias do Sul, um empresário de 48 anos e seus dois filhos gêmeos, de 7 anos, morreram (intoxicados? envenenados? asfixiados?) por um vazamento de gás. Foram achados dia 3 de maio, a mãe estava viajando e de nada sabia.

Inobstante as tintas de tragédia que pintam o cenário, penso que ando vendo demais The Mentalist, Monk e coisas do gênero: nesses seriados, certamente a mãe seria a assassina da própria família, e discorreriam sobre a engenharia desenvolvida para a consumação do crime.

A realidade, no entanto, nem sempre é tão astuta, charmosa - se é que dá para ter algum charme nisso. Evidente que as investigações policiais não se fecham unicamente na possibilidade de acidente, pois há que considerar questões como o homicídio concomitantemente com suicídio do próprio pai, que teria preparado o vazamento, ou mesmo a sabotagem do sistema de gás por terceiros.

O que mais transparece é o acidente, de qualquer forma - seja porque não estamos num episódio de Patrick Jane, seja porque pensamos com compaixão. Mas ao mesmo tempo em que Sanfelice, condenado por cremar a própria esposa, é capturado e será fatalmente extraditado, as nuances policiais pululam pelas cabeças - nossas, leigas, e também as técnicas.

Enfim, é a vida real no ar!

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