Quarta passada eu ia assistir ao incensado "Avatar". Legendado, óbvio, em cópia 3D, maís óbvio ainda - com tal tecnologia, a cópia "normal" só se justifica após se assistir incluindo a terceira dimensão, ainda que virtualmente.
Mas quarta-feira, ingresso mais barato, sessão esgotada. Após rápida análise, acabei escolhendo "Abraços Partidos", último filme de Almodóvar que vem dividindo críticas entusiastas e outras nem tanto assim.
Na Bravo On Line, o jornalista Paulo Nogueira exulta o melhor Almodóvar que descreve a figura do macho acima das recorrentes mulheres - a quem interessar possa, http://bravonline.abril.com.br/conteudo/cinema/abracos-partidos-alma-masculina-almodovar-510425.shtml. Outros críticos também foram generosos na análise profunda em um filme que, ao meu ver, não foi tão profundo assim. Foi previsível. Almodóvar repetiu-se, através de um roteiro que seria linear se não fosse pelo corte de tempo - mas sem surpresas.
Não que o filme seja ruim: fica difícil classificar qualquer Almodóvar como ruim, por menos Almodóvar que seja. Luiz Homar e Penelope Cruz tiveram uma química inventada (a cena de sexo inicial ainda é a melhor da trama). Não conseguiu ser denso como em "Volver", seu então mais recente filme, ou instigante como em "Tudo sobre minha mãe", de longe sua melhor obra.
Vale a pena, se as expectativas são menores - e de fato as minhas eram. Esperar demais é se decepcionar e aí comete-se o risco de ser injusto ao dizer que "Abraços Partidos" é um filme ruim!
Ainda mais quando a mente estava programada para ver "Avatar"!
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
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