quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sobrevivência

Impressiona a imagem do Kadett destruído em acidente nesta madrugada na Bento Gonçalves. Quatro jovens a bordo daquilo que se tornou um bólido terrestres, duas fatalmente vitimadas (as do banco da frente) e duas em estado grave no hospital.

As vitimas teriam saído da comemoração de aniversário de uma delas, e encontraram a fatalidade num poste da Bento Gonçalves que, com o impacto do choque, partiu o carro ao meio. Não se sabe se há álcool envolvido, mas sem dúvida uma velocidade que passou em muito da excessiva foi determinante para o resultado fatal.

E assim vão se somando mortes no trânsito, que não são aquelas inevitáveis decorrentes de doenças diagnosticadas e que minam o organismo do doente, inobstante tratamentos intensivos e novas terapias medicamentosas. A morte no trânsito é evitável, pelo menos essas provenientes de tamanha brutalidade.

Não é necessário dirigir um carro a 150 Km/h dentro da cidade, de madrugada, após beber todas. Para quem gosta de velocidade, há etapas em Tarumã em que os desejosos de emoções possam se aventurar nas pistas. Não nas ruas. Não depois de uma festa. Não depois de tanta bebida!

Inobstante as campanhas na mídia e a maior consciência que as pessoas têm ou teriam que ter a respeito do tema, as mortes seguem acontecendo: na cidade, nas estradas, até mesmo nos acessos em estradas de chão onde dirigir acima de 60 Km/h sempre pode representar um risco.

É nosso dever diminuir nossos próprios riscos. Vivemos caminhando unicamente em direção à morte, mas ela pode e deve ser evitada - não é necessário fazer do carro um cano de 38 virado dentro de nossa boca!

Fatalidades acontecem, eu mesmo poderia ter morrido num acidente em que eu dirigia a 60 Km/h. É tudo uma questão de nossa cabeça bater no lugar errado e pronto! Dias Gomes morreu assim, numa singela colisão de trânsito em que a porta traseira do táxi em que ele se encontrava se abriu e sua cabeça encotnrou o asfalto! Estivesse de cinto e talvez estivesse por aí até hoje!

Mas cada vez mais jovens se entregam à aventura de arriscar suas próprias vidas, e as de quem cruzar seus caminhos ou estiver embarcados na mesma nave rumo à eternidade! Nas ruas e nas estradas o perigo se dissemina.

Não há outro remédio a não ser conscientizar. Se dessa verdadeira guerra no trânsito conseguimos salvar os próprios pescoços e os dos nossos, já é uma vitória.

Uma verdadeira sobrevivência!

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