segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Férias, feriados, recessos

Era para eu estar em férias, hoje. Aliás, desde a hora em que fechei o escritório na sexta-feira (o que ocorreu lá pelas cinco e pouco da tarde). Mas não é assim que as coisas acontecem na vida de um profissional liberal. Vou até o dia 23, inobstante a suspensão dos prazos processuais, sujeito a retornar no dia 28 e trabalhar até o dia 30 - só parando, mesmo, para o Natal e Ano-Novo!

Sim, talvez digam "como qualquer trabalhador". Negativo. "Qualquer trabalhador" que tenha um vínculo empregatício e esteja no emprego há mais de um ano (estou há 14 nessa vida), pode tirar férias. Trinta dias.

Não sei o que são trinta dias de férias. Trabalho desde os 19 anos, portanto há 20 anos no labor. Nunca tirei 30 dias de férias. Tive períodos de 20 dias, no máximo que, com os fins-de-semana, já chegaram a 23. Os outros dez em geral vendia. Isso até ingressar na advocacia.

Aí acabou a paz. Em geral final de ano estou correndo atrás de dinheiro de cliente e que vem a ser, no final e em participação percentual, meu também. Essas coisas parecem se precipitar para o fim-de-ano.

No entanto, fazia alguns anos que não me via "obrigado" a trabalhar no "entre-festas". Sinônimo de que há trabalho, ou de que, ao menos, ele aparece em horas impróprias.

Mas nem tanto: tirante o ócio, esses dias pouco me dizem. São tão iguais. Por isso um pouco de agito faz bem.

E a mente não para: estarei entre Natal e Primeiro de Ano maquinando novas coisas para 2010. Como sempre.

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